Graduado em História e Bacharel em Direito, Pós
Graduado em História e construção Social do Brasil, Docência do Ensino Superior
e Educação Empreendedora, professor de História na E. E. Professor Antônio Domingues Chaves.
Os governos do passado e o governo do presente
sempre manipularam as comunidades de base que trabalham e
sustentam as nações do planeta, submetendo-as a vontade de poucos. Por que isso
sempre aconteceu? Quando se pensa nas sociedades antigas, tem-se uma visão mais apurada da evolução da
formação das cidades-estado até a constituição dos Estados Nacionais.
“A explicação ordinária do poder governamental - O
que se pode indicar como peculiar a Hegel é apenas que ele coordena poder governamental,
poder policial e poder judiciário, enquanto geralmente os poderes
administrativos e judiciários são tratados como poderes opostos.” (MARX, Pg.
60) (...)
Falar em democracia em uma sociedade de classe, sendo
perverso o sistema de capital, o sistema capitalista se modifica de tempos em
tempos para manter-se como centro das
economias dos principais países do mundo. Este modelo ilusório vende o ócio
como sendo o centro da felicidade. Isto é tão controverso que a base do sistema
do capital é o lucro, e o lucro só se dá pela produção, e quando se fala em
produção fala se em má valia. Onde há indústria, há exploração de mão de obra.
O crescimento do capitalismo e a formação da
economia globalizada privilegia e cria outra indústria que não produz, mas
explora o que produz, por meio do mercado financeiro, como as bolsas de valores, as
aplicações em tarifas e outros meios de
gerenciar o movimento do capital mundial, que é controlado por menos de 300 empresas, que movimentam
grande parte das finanças do mundo. Isto é uma afronta à sociedade moderna, já
que menos de 300 grupos controlam o movimento da economia mundial.
Seria muita ingenuidade acreditar que a população
não é manipulada de uma forma bem convincente. As formas são mutáveis através
dos tempos, porém estas mudanças ganham nova roupagem, mas a origem se mantém, que tem por base “circo e pão”. Este termo foi usado por um imperador romano e
um pensador do século XVI, chamado Nicolau Maquiavel que escreveu sua obra “O
Príncipe”, que é na verdade um manual para ganhar o poder e se manter no poder.
Após a publicação deste livro, muitos pensadores, políticos e governantes usam
os seus ensinamentos na manutenção do poder.
“Na maioria das vezes, aquele que deseja conquistar
a proteção de um príncipe costuma oferecer-lhe o que tem de mais caro, ou o
que pensa que possa agradá-lo mais. Acontece com frequência que
venha a presenteá-lo com cavalos, armas, ricos tecidos e pedras preciosas,
objetos dignos da grandeza deles.” (MAQUIAVEL, Pág. 9). (...)
Os governos criam mecanismos para convencer a
população de que estão melhorando as suas vidas através de projetos como bolsa
família, bolsa gás e daí por diante. Isto é extremamente chocante para os
pensadores, já que estes projetos amenizam a situação mas não resolvem. No
entanto, uma melhor distribuição de renda seria o caminho, mas isso fere o
poder de controle do capital, já que a manutenção dos governos depende destes
projetos, pois o voto é também um objeto de mercado e de grande valor.
A Copa do Mundo é um dos grandes eventos populares que
se configura como mecanismo de controle, ou seja, são como
“circo” que os romanos salientavam no mundo antigo. Além de ser um meio muito
lucrativo, é uma estratégia de tirar o foco da população dos problemas reais,
que estão ligados à educação, à saúde, à
segurança, ao emprego etc.
“Como liberdade de escolha, decisão e ação, a livre
vontade acarreta, em primeiro lugar, uma consciência das possibilidades de agir
numa ou noutra direção. Contém também uma consciência dos fins ou das
consequências do ato que se pretende realizar.” (VÁZQUEZ, Pg 131)
O futuro se inicia hoje, e melhorar a sociedade é
sonho de muitos pensadores durante a evolução da história e dos
desenvolvimentos das civilizações do globo. Os desafios são muitos, só o
conhecimento pode melhorar a forma de encarar os desafios da vida. Estes desafios
também são mutáveis e dependem das necessidades de cada um. O equilíbrio, o meio termo, pode ajudar a ter uma qualidade de vida de prazer sem
culpa pelo que se está comendo ou vestindo. Pode-se dizer que é ser um pouco
mais livre da escravidão do capital.
Bibliografia
MARX, Karl, Crítica da Filosofia do direito de
Hegel, Ed Boitempo, 2005, São Paulo, SP;
VÁZQUEZ, Adolfo Sanchez, Ética, Ed Civilização
Brasileira, 2005, Rio de Janeiro, RJ;
MASI, Domenico, O Ócio Criativo, Ed Sextnte, 2000,
Rio de Janeiro, RJ;
MAQUIAVEL, Nicolau, O Príncipe, Ed Paz e Terra,
1996,Rio de Janeiro, RJ;
Leia na íntegra em: http://www.webartigos.com/artigos/pao-e-circo/102672/#ixzz3BaglpxOhão Empreendedora.
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