segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Pinturas trabalhadas por Ana Paula, professora de artes.


Dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra e aniversário da Morte de Zumbi dos Palmares.

Participamos nesta última sexta-feira  da caminhada pela conscientização contra o racismo, e ela representou um fragmento do trabalho intensamente desenvolvido por nossos professores de história e arte, em consonância com o sarau que abordou o mesmo tema. Mais uma vez pudemos observar que novos olhares, que inspiram novas práticas frutificam e consolidam conhecimentos. Parafraseando Martin Luther King, o que preocupa na sociedade não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons. Ótima aula de consciência humana. Parabéns equipe!

Kelly, vice-diretora


 

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL


Os alunos Saymon Faria, Ariana Barros e Letícia Zatt, do 6º período de Psicologia, Unifenas, estiveram aqui na escola, promovendo uma reflexão sobre o assunto.

Foram 4 encontros sobre orientação profissional, dinâmica e apresentação de vídeo motivacional.


A difícil escolha da profissão

Adolescentes de 16, 17 anos, prestes a fazer vestibular, encontram nessa pergunta uma dose ainda maior de tensão e responsabilidade. "Normalmente, o adolescente fica em dúvida sobre que profissão seguir porque gosta de muitas áreas e confunde hobby com interesse profissional", ressalta Gilvanise Vial, psicóloga que atua com orientação vocacional.

O adolescente está passando ainda por um período de autoconhecimento em várias áreas, aprendendo sobre o que gosta ou não gosta. "Nessa fase, ele precisa definir a sua identidade, ou seja, está estabelecendo quem ele quer ser ou quem não quer ser", observa a psicóloga Thalita Freire Maia.

Isso não significa, entretanto, que o jovem nessa faixa etária não está preparado para escolher sua profissão. "A escolha profissional não depende da idade, mas sim da maturidade de cada um", considera a psicóloga Milene Buschle Moura. "Com 16 anos, um adolescente pode estar pronto para escolher sua profissão, porém nem todos os adolescentes de 16 anos estão", exemplifica Milene. A capacidade de decisão é formada desde a infância quando a criança tem a oportunidade de escolher algumas coisas sem a ajuda dos pais, assim, quando chega na hora de decisões importantes sente-se mais seguro para encará-las.

Ter vários conhecimentos é fundamental para decidir. O primeiro é o conhecimento de si mesmo, de suas habilidades, gostos e, até mesmo, limitações. Para estas psicólogas, o jovem precisa ter consciência de quem ele é o que deseja para o futuro para, assim, achar profissões compatíveis com seus interesses. O segundo passo é conhecer muito bem as profissões: ler, conversar com quem está atuando no mercado de trabalho, acompanhar se possível a rotina de um desses profissionais e até avaliar a grade curricular da faculdade na área. "Com esse conhecimento, o jovem poderá avaliar com mais clareza e segurança o que realmente lhe interessa e que está de acordo com seu perfil", salientam.

Os pais também têm um papel importante para essa escolha. É fundamental que eles compartilhem suas experiências com a profissão, como foi a sua entrada no mercado de trabalho, as habilidades que identificam em seus filhos, mas sem impor a sua vontade. "O ideal é que eles ofereçam apoio nesse momento e possam ajudar os filhos a ter autonomia e maturidade para uma escolha consciente e segura", orienta Thalita. É importante frisar que não há nada de errado em seguir a carreira dos pais, contanto que o jovem realmente se interesse pela profissão.

Quem quer dinheiro

Muitos jovens ainda escolhem sua carreira pela quantidade de dinheiro que poderão ganhar no futuro e isso, é claro, é uma preocupação necessária para a sobrevivência. Entretanto, uma escolha profissional consciente não deve se basear apenas no fator financeiro, mas deve somar às características pessoais e o interesse em exercer uma profissão. "Se a pessoa escolhe uma profissão visando apenas o ganho financeiro tem que se responsabilizar por isso, sabendo que seu objetivo é o salário e não a satisfação profissional. Inclusive, precisa trabalhar com o mesmo envolvimento de quem escolheu a atividade por prazer", frisa Gilvanise.

A escolha profissional é, provavelmente, a primeira grande escolha da vida de um indivíduo e vai se refletir em oito horas diárias por cinco dias na semana, por isso, vale uma reflexão profunda.