Apezar
da xuva, muita jente esteve prezente ao ezersisio de jinastica qe teve lugar no
colejio. Omens, mulheres e criansas no fim cantaram o Ino Nasional. Ouve pesoas
qe ate xoraram de emosão cuando a festa terminou. Oje qem qiser pode asistir a
nova aprezentasão.
A
impressão é de escombros do que foi outrora a língua portuguesa em sua
forma escrita. Como se tivesse sido atingida por uma bomba e alguns destroços
irreconhecíveis houvessem sido resgatados da hecatombe. A comparação não
é absurda. Tem o efeito de uma bomba a radical reforma ortográfica
defendida pelo site Simplificando a Ortografia
(simplificandoaortografia.com), criado pelo professor de português Ernani
Pimentel. Sua proposta é acabar com letras que não se pronunciam, como o
“H” no início de certas palavras e o “U” que se segue ao “Q” em “quintal” e
“querido”, assim como a duplicidade de representação do mesmo som em “S” e “Z”,
“SS” e “Ç” ou “G” e “J”.
Não
é uma proposta inovadora. Para citar uma das que já se apresentaram com
espírito semelhante no passado, o general Bertoldo Klinger, figura preeminente
da Era Vargas, não só formulou a sua como a praticou – ele grafava seus textos
segundo as regras que inventou. O general (aliás, jeneral) Klinger, em quem o
reformador da língua escrita se misturava ao reformador do povo brasileiro,
explicava: “Ortografia é lojica. Lojica é ordem. Sem ordem não a
nasão. Logo, não a nasão sem ortografia lojica”.
Leia na íntegra http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/opiniao-2/a-xacina-do-testo-de-roberto-pompeu-de-toledo
Nenhum comentário:
Postar um comentário