”Eu sou escritor. O escritor
convencido, além de antipático, é um indecente. Acho que só se pode avaliar o
valor de um escritor muito tempo depois da morte dele”.
Escritor de 87 anos teve uma
parada cardíaca provocada pela hipertensão intracraniana.
Personagem ao mesmo tempo
singular e polêmico: homem de um nacionalismo apaixonado e de uma aversão
epidérmica a influências estrangeiras na cultura nacional.
Nascido em Nossa Senhora das Neves,
hoje João Pessoa, Ariano viveu no sertão da Paraíba antes de mudar-se com a
família para o Rio de Janeiro, e de lá retornou após o assassinato do pai,
motivado por questões políticas.
Sua obra mais conhecida O Auto da Compadecida tornou-se um dos
espetáculos mais populares do teatro nacional. Foi adaptado para o cinema
alcançando o grande público, obra posteriormente adaptada para a televisão.
Outras obras, não menos
importantes, remontam a cultura nordestina em paralelo com sua produção ficcional:
Uma mulher Vestida de Sol, Romance da Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do
Vai e Volta, História d’O Rei Degolado nas Caatingas do Sertão, entre outras.
Foi eleito em 1989 para a
cadeira de nº 32 da Academia Brasileira de Letras.
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